quarta-feira, 20 de julho de 2011


Projeto de Ensino aprendizagem

Língua Portuguesa
Objetivos:
ü  Desenvolver comportamento dos leitores e escritores
ü  Refletir sobre a língua escrita.
ü  Estimular a oralidade, a criatividade e a reflexão a respeito do tema abordado.


Conteúdo:
ü  Leitura.
ü  Produção de texto.

Anos:
ü  2º ano

Tempo estimado:
ü  01 semana

Material necessário:
ü  Xerox do poema
ü  Canetinha
ü  Lápis de cor
ü  Papel

Desenvolvimento:

1ª etapa: Atividade introdutória à recepção do texto e pesquisa na internet sobre como produzir um móbile com muita estética.
O professor propõe aos alunos que enumerem os objetos com que as crianças gostam de brincar.
Se as crianças não citarem o móbile entre os brinquedos infantis, o professor, incluindo-se na situação apresenta-o como um dos objetos de que gosta. Ao apresentá-lo, faz perguntas sobre sua função e os efeitos que exerce.

Entre as perguntas, sugerem-se as seguintes:
ü  Para que serve o móbile?
ü  Porque as pessoas gostam do móbile?
ü  O que as atrai no móbile?
ü  Em que idade as crianças se sentem mais atraídas por esse objeto?

2ª etapa: Leitura compreensiva e interpretativa do texto.
Interpretação do poema “O móbile” (Sérgio Caparelli)

O MÓBILE  
"Quatro palhaçinhos
dançam contentes
soltos no ar
feito meninos.

Quatro palhaços
fracos, franzinos
dançam num móbile
cheio de sinos.

Quatro palhaços
jeito ladino
tocam viola
e violino

Quatro palhaços
estão dormindo
dentro dos olhos
de um menino."

O professor distribui o texto, ou apresenta-o em cartaz, mesmo que os alunos não dominem integralmente o código escrito. A seguir, lê expressivamente o poema. Depois, sugere que produzam, de forma oral, os versos que compõem as estrofes, com o intuito de fazê-los memorizar o texto. Paralelamente, vai verificando, através de perguntas, se os alunos dominam os vocabulários do poema.
Após o professor monta o texto em um flanelógrafo (ou quadro – mural), tendo o cuidado de dispor cada verso em uma tira. Em seguida, propõe a adaptação da música “A casa” (Toquinho e Vinícius) ao “Móbile”. Professor e alunos cantam juntos enquanto produzem a dança dos palhaços.
Realizadas as atividades que conjugam a memorização do poema à apreensão visual do código, o professor passa a exploração das significações do texto, propondo atividades escritas ou orais aos alunos.

ü  Escreva nos balões as palavras que indicam aquilo que os palhaços fazem:

ü  O poema diz que os palhaços são feito meninos. O que isso quer dizer?
ü  Escolha, entre as seguintes palavras, aquelas quem combinam com os palhaços e com os meninos.

ü  Pinte, com cores iguais, as palavras que terminam da mesma maneira e estão situadas no final de cada verso.
ü  Procure no texto e escreva uma palavra que seja:

ü  Ilustre a última estrofe do poema e exponha o desenho no painel da sala de aula.

ü  Resolvidas as questões, o professor pede que os alunos observem os versos repetidos (v. 1,5,9,13). Em seguida, pergunta quantas partes há no poema.

ü  A seguir o professor propõe a remontagem do poema, alterando a colocação dos versos nas estrofes.

3ª Etapa: Transferência e aplicação da leitura.
O professor estimula os alunos a criarem uma pequena história, a partir dos elementos que lhes possam ter ativado a imaginação, orientando o processo criativo com as seguintes questões, formuladas oralmente:
ü  Quem é o menino que dorme com os palhaços diante de seus olhos? Como é seu nome? Qual sua idade? Onde mora? Como é o quarto desse menino?
ü  Quem deu o móbile para ele? Quando recebeu de presente?
ü  Qual foi a reação do menino ao ver o móbile dependurado no teto? Como ele demonstrou sua reação?
ü  Com que sonha o menino quando dorme?



Avaliação:

Cabe ao professor avaliar o grau de dificuldades das tarefas propostas e proceder à sua adaptação ao nível dos alunos, optando por aplicá-las de forma oral ou escrita. Com sua inventividade, ele certamente ampliará os roteiros e criará novos, para oferecer a seus alunos atividades que favoreçam seu desenvolvimento afetivo e que promovam a aprendizagem da leitura e da escrita, através do próprio ato de ler e de escrever.

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